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sábado, 31 de dezembro de 2011

FIM!!!

Em nome da equipe Skyufo X agradeço aos nossos leitores por estarem conosco na nossa curta jornada, mas tudo na vida tem um fim. Nós não estávamos conseguindo dar conta do blog por motivos pessoais. Então esperamos que não deixem de procurar as respostas de suas dúvidas.

FELIZ 2012!!!

A IGNORÂNCIA É A FONTE DO MEDO!
COM GRANDE CARINHO
SKYUFO X

sábado, 17 de dezembro de 2011

Mundo Não Vai Acabar em 2012, afirma Nasa.

Mundo não vai acabar em 2012, afirma NASA
Desculpem por não estar postando mais nada. Mais agora eu voltei!! E sei que meus posts fazem a diferença :P Vamos ao que interessa:
Artigo científico desmente teorias de que uma Supernova poderia pôr fim à vida no planeta.

Pode parecer óbvio, mas a NASA fez questão de garantir nesta semana que o mundo não vai acabar em 2012. A Agência Espacial Norte-americana divulgou um artigo científico, assinado por Francis Reddy, do Centro de Pesquisas Espaciais de Goddard, refutando as teorias de que uma Supernova poderia pôr fim à vida no planeta.
“Dada a incrível quantidade de energia liberada na explosão de uma Supernova, mais até do que o Sol criou durante toda a sua existência, é um erro afirmar que esse tipo de explosão poderia acontecer em 2012”, explica Reddy.
Contudo, ele ressalta que o espaço é muito grande e há inúmeras áreas que ainda não foram exploradas, de forma que a hipótese não pode ser descartada por completo, mas apenas para fins estatísticos, já que é bastante improvável.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Chuva de meteoros

Meteoro passa sobre a constelação de Touro
Meteoro na constelação de Touro
©  James Senter, 1997
Na madrugada de hoje, quarta-feira, 14, tivemos uma das mais importantes chuvas de meteoros do ano, a Geminídeas, foram previstos até 100 meteoros por hora. Aproveitando este embalo, resolvi postar esta matéria sobre estas chuvas tão belas, que  encontrei no site cosmobrain
Muitos ficaram desapontados, pois não viram nenhum meteoro, ou estrela cadente, como é  geralmente chamado, mas não tem motivo para preocupação caro leitor, pois haverá outras dessas chuvas, e desta vez estará preparado e saberá exatamente onde olhar no céu para não perder nenhum detalhe.




Radiantes e Nomenclatura :

Os meteoros provenientes de uma determinada chuva de meteoros parecem se originar de um mesmo ponto na esfera celeste chamado radiante.  Isto significa que se traçarmos as trajetórias de cada meteoro de trás para frente, vamos obter um padrão de linhas que convergem para um ponto ou pequena área do firmamento onde se localiza o radiante.

Esta ilusão de que os meteoros parecem divergir a partir do radiante é um efeito de perspectiva, já que na verdade os meteoros atingem a atmosfera terrestre descrevendo trajetórias paralelas entre si.  É o mesmo efeito que notamos ao observar como as pistas paralelas de uma auto-estrada parecem se juntar num ponto distante do horizonte.

As chuvas de meteoros recebem nomes derivados das constelações onde se encontram os seus respectivos radiantes, ou das estrelas mais brilhantes próximas aos radiantes.  Por exemplo, as Orionídeas possuem o seu radiante na constelação de Órion.  As Delta-Aquarídeas possuem o radiante próximo à estrela delta da constelação de Aquarius, e assim por diante.

Chuvas de Meteoros Anuais :

Algumas chuvas de meteoros são bem conhecidas e ocorremregularmente a cada ano.  Qualquer pessoa interessada na observação deste fenômeno pode planejar as suas observações antecipadamente, conhecendo a data correta e a hora da noite mais apropriada .

Como o nosso planeta sempre cruza um cinturão de meteoróides no mesmo ponto da sua órbita, as chuvas de meteoros sempre ocorrem nas mesmas datas de cada ano. São as chuvas de meteoros anuais.  A Tabela 1 ao lado mostra as datas correspondentes à atividade máxima das chuvas de meteoros mais intensas do ano.

A Tabela exibe também a taxa horária esperada de meteoros, ou seja, o número de meteoros por hora que uma pessoa pode observar ( em condições ideais ) nessas noites e a constelação em que os meteoros se originam.



NomeMáximoTaxaConstelação
Quadrantídeas03 Jan120Bootes
Lirídeas22 Abr15Lyra
Eta-Aquarídeas05 Mai50Aquarius
Delta-Aquarídeas29 Jul15Aquarius
Perseídeas12 Ago80Perseus
Orionídeas21 Out20Orion
Taurídeas04 - 12 Nov10Taurus
Leonídeas17 Nov100Leo
Geminídeas14 Dez80Gemini

TABELA 1 - As Chuvas de Meteoros Mais Importantes do Ano

Meteoro das Perseídeas em 1988

Meteoro das Perseídeas 1988
©  Steve Traudt, Synergistic Visions

Tipos de Chuvas Meteóricas :

As chuvas de meteoros, também chamadas por alguns autores de enxames meteóricos, apresentam uma grande diversidade quanto ao número de meteoros por hora ( THZ ), duração da atividade, características típicas dos meteoros ( como cor, brilho, velocidade, etc. ) e periodicidade.

Algumas chuvas meteóricas, como as Perseídeas e as Geminídeas por exemplo, são bastante regulares em relação à intensidade, e podemos esperar ver o mesmo número de meteoros durante o máximo todos os anos.  Outras chuvas apresentam intensidade variável dependendo do ano. As Leonídeas, por exemplo, mostram uma atividade excepcional apenas nos anos próximos à passagem do seu cometa associado, o Temple-Tuttle, que ocorre a cada 33 anos, exibindo uma atividade bastante baixa nos demais. Outro exemplo de enxame fortemente dependente da passagem periélica do cometa associado são as Pi-Puppídeas, que exibem um grande aumento da atividade apenas a cada 5 anos quando o cometa Grigg-Skjellerup se aproxima do Sol. 

Podemos observar também uma grande variação quanto à duração do período de atividade de cada chuva. Enquanto que em alguns casos o pico de atividade pode durar apenas algumas horas, para outros, como por exemplo nas Delta-Aquarídeas e nas Taurídeas, esta atividade se estende durante semanas.



Tabela 2
Principais Chuvas de Meteoros Visuais do Ano
por Eduardo Soares


Chuvas MeteóricasDatasTaxaPosição do RadianteAstro Associado
NomeAbrev.MáximoDuraçãoTHZConst.ARDecCometa ou Asteróide
QuadrantídeasQUA03 Jan28 Dez - 07 Jan120Boo230°+45°
Alfa-CentaurídeasACE08 Fev28 Jan - 21 Fev10Cen210°-59°
Gama-NormídeasGNO13 Mar25 Fev - 22 Mar5Nor249°-51°
LirídeasLYR22 Abr16 Abr - 25 Abr15Lyr271°+34°Thatcher C/1861 G1
Pi-PupídeasPPU23 Abr15 Abr - 28 Abrvar.Pup110°-45°26P/Grigg-Skjellerup
Eta-AquarídeasETA05 Mai21 Abr - 12 Mai50Aqr338°-01°1P/ Halley
LibrídeasLIB06 Mai01 Mai - 09 Mai4Lib223°-18°
Delta-Aquarídeas AustraisSDA29 Jul14 Jul - 18 Ago15Aqr339°-17°
Pisces-AustralídeasPAU30 Jul16 Jul - 13 Ago5PsA341°-30°
Alfa-CapricornídeasCAP01 Ago03 Jul - 15 Ago8Cap307°-10°Honda-Mrkos-Pajdusakova
Iota-Aquarídeas AustraisSIA04 Ago25 Jul - 15 Ago5Aqr334°-15°2P/ Encke
Delta-Aquarídeas BoreaisNDA08 Ago15 Jul - 25 Ago5Aqr334°-05°2P/ Encke
PerseídeasPER12 Ago23 Jul - 22 Ago80Per47°+57°Swift-Tuttle 1862 III
Kappa-CignídeasKCG18 Ago03 Ago - 25 Ago5Cyg289°+55°
Iota-Aquarídeas BoreaisNIA19 Ago11 Ago - 31 Ago5Aqr327-06°
Alfa-AurigídeasAUR01 Set25 Ago - 05 Set10Aur84°+42°Kiess 1911 II
PiscídeasSPI19 Set01 Set - 30 Set5Psc05°-1°
DraconídeasGIA08 Out06 Out - 10 Outvar.Dra262°+54°Giacobini-Zinner
OrionídeasORI21 Out15 Out - 29 Out20Ori95°+16°1P/ Halley
Taurídeas AustraisSTA05 Nov01 Out - 25 Nov7Tau52°+13°2P/ Encke
Taurídeas BoreaisNTA08 Nov01 Out - 25 Nov7Tau58°+22°2P/ Encke
LeonídeasLEO17 Nov14 Nov - 20 Nov100(var.)Leo153°+22°55P/ Temple-Tuttle
Alfa-MonocerotídeasAMO21 Nov15 Nov - 25 Novvar.Mon117°+01°
FoenicídeasPHO05 Dez28 Nov - 09 Dez5Pho018°-53°Blanpain 1819 IV
Pupídeas-VelídiasPUP07 Dez01 Dez - 15 Dez10Vel123°-45°
GeminídeasGEM14 Dez09 Dez - 19 Dez80Gem113°+32°3200 Phaeton (asteróide)
UrsídeasURS22 Dez17 Dez - 24 Dez10UMa217°+76°8/P Tuttle

©Cosmobrain Astronomia - Todos os direitos reservados.

Sobre a Tabela 2

A tabela acima exibe dados atualizados relativos às principais chuvas de meteoros anuais conhecidas. Utilize-a para planejar as suas observações ou confirmar a procedência de meteoros observados. Apenas foram incluídos nesta tabela os enxames mais confirmados. Dezenas de outras chuvas menores deixaram de ser listadas porque ainda exigem maior estudo ou aguardam confirmação.

As chuvas de meteoros mais fortes e esperadas do ano aparecem em destaque
( nome escrito em azul ).

Note que na prática a Taxa Horária observada sempre vai ficar abaixo dos valores exibidos na tabela, que correspondem a situações teóricamente ideais.

Legenda

Nome - nome do enxame
Abrev. - abreviação utilizada internacionalmente
Máximo - data de atividade máxima
Duração - período aproximado de atividade
THZ - taxa horária de meteoros ( zenital ) ; var : variável
Const - constelação onde se encontra o radiante
AR - ascenção reta do radiante
Dec - declinação do radiante
Cometa ou Asteróide - astro associado, caso seja conhecido


Obs : - no caso dos anos bissextos, considerar um dia antes das datas da tabela.

Fonte:cosmobrain

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Apod, imagem astronômica do dia. [13/12/2011]

Nos arredores da Nebulosa Cone
Formas estranhas e texturas podem ser encontrados nos arredores da nebulosa Cone. As formas incomuns são originários de poeira interestelar reagindo de formas complexas com a luz energética e gases expulsos pelas estrelas jovens. A estrela mais brilhante do lado direito da foto acima é S Mon, enquanto a região logo abaixo dele tem sido apelidado de Fox Fur Nebula pela sua cor e estrutura. O brilho azul que cerca diretamente S seg resultados da reflexão, onde a poeira reflete a luz da estrela brilhante. O brilho vermelho que engloba os resultados da região toda, não só da reflexão poeira, mas também emissões de gás de hidrogênio ionizado pela luz das estrelas. S Mon é parte de um cluster de estrelas jovens aberto chamado NGC 2264, localizada a cerca de 2500 anos-luz de distância na direção da constelação do Unicórnio(Monoceros). A origem da Nebulosa Cone misteriosa geométricas, visível na extrema esquerda, permanece um mistério.
Fonte:APOD

Mais uma da Cassini

A sonda Cassini obteve essa imagem no
 dia 12/12/11, créditos da imagem: 
NASA/
JPL
-Caltech / Space Science Institut


Ontem, segunda-feira, 12, a sonda Cassini realizou com êxito a passagem mais próxima sobre uma das luas de Saturno, Dione, hoje a nave passará por Titã.

Através deste link você pode ver todas as fotos que a Cassini obteve durante sua passagem por Dione: Clique aqui.

A missão Cassini-Huygens é um projeto cooperativo entre a NASA, a ESA e a Agência Espacial Italiana.

Cientistas anunciam avanço na busca por ‘partícula de Deus’ nesta terça

Os cientistas do Centro Europeu de Pesquisas Nucleares (Cern, na sigla em francês) apresentam em um seminário nesta terça-feira (13) os resultados atualizados da busca pela partícula conhecida como “bóson de Higgs” – apelidada de “partícula de Deus”.
A reunião começa às 11h, no horário de Brasília.
Dois grupos de pesquisa independentes que trabalham nessa busca – o Atlas e o CMS – vão apresentar seus dados.
De acordo com os pesquisadores, houve um avanço e há “consideravelmente mais dados” agora do que no momento da última conferência, há seis meses.
Os cientistas acreditam que estão próximos de encontrar a partícula, mas alertam que os resultados desta terça não serão conclusivos. “Não há o suficiente para se fazer qualquer afirmação conclusiva sobre a existência ou não-existência do Higgs”, diz a nota do Cern.
O “bóson de Higgs” é uma partícula hipotética que seria responsável pela existência de massa na maioria das demais partículas do Universo.
Modelo Padrão
Parece complicado? Pois é mesmo. Então, vamos por partes. Os físicos têm uma teoria para explicar as partículas elementares do Universo – aquelas minúsculas que formam tudo que existe. Essa teoria se chama “Modelo Padrão”.
Uma das instalações do Grande Colisor de Hádrons (LHC), megatúnel para colidir partículas (Foto: Andrew Strickland / cortesia Cern 7-8-2010)


O Modelo Padrão explica tudo que sabemos sobre o comportamento e o surgimento dessas partículas, menos uma coisa: por que a maioria delas tem massa? E essa é uma pergunta muito importante. O fato de as partículas terem massa é a razão pela qual qualquer coisa no mundo tem massa: o Sol, os planetas, eu e você.
É aí que entra o bóson de Higgs. Diversos físicos – entre eles um britânico chamado Peter Higgs – descobriram um mecanismo teórico que tornaria possível que as partículas tivessem massa. Esse mecanismo – batizado de “mecanismo de Higgs” – prevê a existência de um “campo” que interage com tudo que existe no Universo. Essa interação faz com que as partículas ganhem massa.
Para esse campo existir, é preciso também existir uma partícula especial e invisível. Os físicos pegaram essa proposta e aplicaram nos cálculos do Modelo Padrão e tudo fez sentido. A partícula invisível foi batizada em homenagem a Higgs.
De lá para cá, todas as outras partículas previstas pelo Modelo Padrão foram encontradas, menos essa. Encontrá-la é tão importante que os cientistas construíram na Europa um gigantesco colisor de partículas, conhecido como Grande Colisor de Hádrons, que é a maior máquina já feita pelo homem.
Se, em vez de encontrá-la, os pesquisadores provarem, no entanto, que ela não existe, toda a teoria atual sobre a formação da matéria do Universo vai precisar ser revista.

Fonte:G1

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Buracos negros do tamanho de galáxias são encontrados por astrônomos.

Eles são bilhões de vezes maiores que o nosso Sol e podem ajudar os cientistas a responder perguntas cruciais do universo.

Uma imagem que descreve o buraco negro descoberto na galáxia NGC 3842. 
(Fonte da imagem: The Guardian)
A semana tem sido de ótimas notícias para a astronomia. Depois da descoberta de dois planetas similares ao nosso e, portanto, habitáveis, os cientistas localizaram os dois maiores buracos negros já encontrados no universo, com massa bilhões de vezes maiores que a do Sol.
Com a descoberta dos objetos cósmicos supermassivos, os cientistas poderão estudar como os buracos negros e as galáxias se formaram e evoluíram nos primeiros estágios da existência do universo. As informações são do The Guardian.

Gigantes do espaço

O primeiro buraco negro supermassivo foi localizado no centro da galáxia NGC 3842, cerca de 320 milhões de anos-luz da Terra, na constelação de Leo, com massa de cerca de 9,7 bilhões de sóis. O outro ainda maior, com massa de 21 bilhões de sóis está no meio da galáxia NGC 4889, há 336 milhões de anos-luz do nosso planeta.
O telescópio espacial Hubble, juntamente com os dois maiores telescópios terrestres do mundo, o Gemini North e o Keck 2, instalados no Havaí, foram os responsáveis pela descoberta dos buracos negros supermassivos. A análise de dados foi feita pela equipe liderada por Douglas Richstone, do departamento de astronomia da Universidade de Michigan, e foi publicado esta semana na revista Nature.

Formação

Há duas explicações para estes gigantes buracos negros se formarem. A primeira sugere que um pequeno buraco negro absorve muito gás a partir de uma galáxia em espiral ao seu redor até que ele chegue ao seu tamanho. A segunda sugere que buracos negros supermassivos podem se formar pela fusão de duas galáxias lenticulares, ambas com buracos negros em seus centros. O resultado seria uma galáxia esférica com um buraco negro supermassivo no centro.
O trabalho de observação dos cientistas tem mostrado que os buracos negros supermassivos têm tendência a ficar no centro de todas as grandes galáxias, o que determina como estas estruturas são formadas e como elas irão evoluir com o tempo.